domingo, 29 de maio de 2011

Sempre tem uma vaca



To lá na porta da balada com o bofe e uma amiga. Vaca loira se aproxima sorrateiramente dele e puxa papo na fila mesmo. Vi e fingi que não vi, pq tava conversando com uma grande amiga que eu não via faz tempo.
Lá dentro ela veio falar com ele de novo. Tão bizarra que eu nem acreditei. Eu não estava exatamente marcando território, pq tava só eu, ele e minha amiga, e eu não ia ficar agarrando ele e deixar minha amiga constrangida. Além de tudo isso, já namoro há tempos e algumas coisas são meio que passadas do ponto depois de mais de 4 anos juntos. Independente de eu agarra-lo ou não, ele tem uma aliança no dedo, e isso supostamente bastaria pra ela se tocar.
Mais interessante do que ela, vaca do mal, se jogando pra cima dele, foi ele sendo educado e não mandando a vaca pro brejo. Educação é uma coisa que sempre me comoveu. Excesso de educação então... enobrece o homem, e faz de mim uma corna mansa.
Pior de tudo que eu, na inocência do ser, fui tomar tequila com minha amiga (e mais duas outras que tinham chego) e deixei ele lá, sozinho (vaca momentaneamente fora do campo de visão). Ai que a prostituta foi lá, deu um papelzinho com o telefone e pediu pra ele ligar.
Diz ele que jogou o papelzinho fora na hora. Queria que não tivesse. Queria o nome dela pra por nas minhas orações. Aquelas profundas sabe? Onde eu rezo... e acontece!
Eu nunca tinha sentido tanto ciúmes antes na vida, e não to gostando nada nada dessa sensação. Vou cuidar mais - e melhor - do que é meu.

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