sábado, 6 de março de 2010

It's complicated.

Coração angustiado, danado, cansado... apaixonado? Tantas perguntas sem resposta que eu me perco quando tento me/te (re)encontrar. Consequências incalculáveis de atos impossíveis (improváveis?). E o que eu faço se não me acho (mais) em seus braços? E como eu sei o que eu acho, penso, sinto, se quando olho no espelho vejo uma pessoa que não pode/consegue ser o que gostaria?! E como foi que tudo mudou tão de repente e deu marcha ré? Acabar o inacabado pode ser divertido, um saco ou uma perseguição. E já faz tanto tempo que eu desconfio não lembrar se um dia houve paz. Não há trégua nem piedade diante dos desejos (in)contidos. Atitudes tão pensadas que eu penso que desfazem a vida num piscar de olhos. Pra que pensar no futuro que é/era/nunca será logo ali? Diante da dúvida, procuro um sinal que me indique a solução. Tentando me encontrar em ti, olho em teus olhos inocentes e não encontro perdão, aliás de pensamento. Alías rodei, rodei, rodei... e voltei exatamente pro mesmo lugar confortável que fui obrigada a deixar pra trás. Sabe por quê? Porque a coitada da cabeça, que ferve tentando ajudar, perde no primeiro arranque do coração. Quando o destino resolve interferir, quando as mesmas músicas de sempre resolvem fazer algum sentido, quando os sonhos (secretos, tão meus, insistentes) encontram na madrugada a paz procurada/perdida... Então eu me viro pra parede, finjo que não entendi nada, fecho os olhos e volto pros teus braços no sonho em que o coração bandido-ferido-partido consegue, enfim, descansar. Sabe o pior? Desde o dia que te vi diante do fogo eu sabia que minha vida seria assim.

Me desculpe se eu fechar os olhos e desaparecer ♪

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