Ela sempre considerou os sorrisos. Ela sempre percebeu, através deles, o quanto a pessoa era ou não especial. Ela sentia as pessoas só de olhar o sorriso delas. Distraída, naquele dia ela deixou o olhar vagar até encontrar, ali, naquele cantinho tão batido, o sorriso de Arthur. Seu olhar parou e ela quis ser amiga dele imediatamente. Não o conhecia, mas já queria rir com ele e contar segredos. Já queria seu abraço nas noites frias e sua cia nas tardes de sol no parque.
Que sorriso tímido o de Arthur. Quando ela puxou conversa, imediatamente percebeu que ele fumava. Ela odiava o cigarro, mas gostava do cheiro que ele deixava na boca. Provavelmente ela não odiaria o cigarro se não tivesse perdido o pai pro câncer de pulmão, provavelmente ela teria escolhido o vício se a morte não a ensinasse, através da dor, o preço dessa escolha. De toda forma, ele tinha aquele cheiro leve de quem fuma e depois pega um Trident, e só de saber isso ela já sentia que o conhecia um montão.
Arthur tinha um sorriso tímido porque realmente era tímido. Trocaram olhares infinitos até ela decidir dar o primeiro OI. O resultado era o previsto: uma conexão daquelas que a gente não vê sempre por ai, nem mesmo nas novelas. Tinham histórias parecidas. Tinham corações feridos (quem não tem hoje em dia nesse mundo de relacionamentos descartáveis?), tinham superado as mesmas dificuldades, tinham praticamente a mesma idade. Primeiro contato é sempre recheado de ironias do destino e coincidências que fazem o momento ser único e perfeito. Como são lindos e inesquecíveis os primeiros momentos.
Arthur tinha um olhar verde profundo, e ela acreditava que ele podia ver o que se passava em sua alma. Ele pegou seu pulso e percebeu que ela tinha o coração disparado. Ele percebeu que ela o queria por uma noite, por uns dias e pelo tempo que a vida lhes desse.
Arthur, tímido, de sorriso bonito e olhar profundo, era homem. Percebeu o segundo em que ela se tornou vulnerável e atacou. Deu a ela uma noite incrível, uma trilha sonora e causou a maior confusão naquele pobre coração. Arthur, do beijo tranquilo, dos carinhos delicados, era homem. E nunca mais ligou.
Que sorriso tímido o de Arthur. Quando ela puxou conversa, imediatamente percebeu que ele fumava. Ela odiava o cigarro, mas gostava do cheiro que ele deixava na boca. Provavelmente ela não odiaria o cigarro se não tivesse perdido o pai pro câncer de pulmão, provavelmente ela teria escolhido o vício se a morte não a ensinasse, através da dor, o preço dessa escolha. De toda forma, ele tinha aquele cheiro leve de quem fuma e depois pega um Trident, e só de saber isso ela já sentia que o conhecia um montão.
Arthur tinha um sorriso tímido porque realmente era tímido. Trocaram olhares infinitos até ela decidir dar o primeiro OI. O resultado era o previsto: uma conexão daquelas que a gente não vê sempre por ai, nem mesmo nas novelas. Tinham histórias parecidas. Tinham corações feridos (quem não tem hoje em dia nesse mundo de relacionamentos descartáveis?), tinham superado as mesmas dificuldades, tinham praticamente a mesma idade. Primeiro contato é sempre recheado de ironias do destino e coincidências que fazem o momento ser único e perfeito. Como são lindos e inesquecíveis os primeiros momentos.
Arthur tinha um olhar verde profundo, e ela acreditava que ele podia ver o que se passava em sua alma. Ele pegou seu pulso e percebeu que ela tinha o coração disparado. Ele percebeu que ela o queria por uma noite, por uns dias e pelo tempo que a vida lhes desse.
Arthur, tímido, de sorriso bonito e olhar profundo, era homem. Percebeu o segundo em que ela se tornou vulnerável e atacou. Deu a ela uma noite incrível, uma trilha sonora e causou a maior confusão naquele pobre coração. Arthur, do beijo tranquilo, dos carinhos delicados, era homem. E nunca mais ligou.
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